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Duas décadas após terem sido criados, os Juizados Especiais agora atravessam o período mais crítico de sua história. Quem os enxerga como o broto mais firme e dinâmico da “Nova Justiça” brasileira, não acha que os juizados têm problemas, apenas limitações que podem ser superadas sem traumas com investimentos em mudanças e reformas estruturais. Quem repreende acredita que estão sendo usados para solucionar a “crise da Justiça”, que se manifesta pelo excesso de demanda e pela imagem de sistema perverso. Outros querem se situar acima de toda controvérsia, e sugerem que a questão fundamental é o baixo nível de institucionalização de um sistema imperfeitamente sintonizado com necessidades sociais básicas, ou então afirmam que a estrutura deveria estar mais bem equipada para recepcionar mecanismos alternativos de resolução de conflitos. |